Natal de ódio 2013

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hohoho

 

Olá, pessoal. Aqui estou na missão de manter pelo menos uma (a única) tradição desse bloguinho: A minha reclamação natalina anual. Quem lê esse blog (ninguém) sabe que todos os anos eles podem contar com um belíssimo texto recheado de ódio a cada manhã de natal, ou bem depois, visto que a pontualidade/rítmo de posts não é lá uma constante. Mas agora, sem mais delongas. Vamos soltar o rancor!

Devo confessar que estava esperando um post bem mais feliz pra esse ano, porque já estava combinado entre eu e a minha mãe que nós finalmente deixaríamos a parentada chata da casa da minha vó pra lá e que nós passaríamos o natal em casa mesmo. Passaríamos, mas não passamos, porque na última hora a velha decide ir se enfiar na casa de outros parentes, tão chatos quanto! A casa em questão fica em Itaguaí, município que ninguém sabe ao certo se fica na costa verde ou na baixada fluminense, e os parentes em questão são a prima da minha mãe - que também é minha prima, só que em 2º grau -  e sua belíssima e chatíssima família.

Eu, como um belíssimo exemplo de ser antissocial, logo comecei a por complicações pra nossa viagem. Na verdade eu pus só uma: eu não teria internet comigo, pra desejar feliz natal pro pessoal do twitter, que é um pessoal que eu realmente estimo. Mas com a mágica natalina da multiplicação de dinheiro, a velha logo saca de sua mão um modem 3G da Vivo, meio por onde um provalvelmente subirei este post. Nada pude fazer, só arrumar a mochila e pegar os busões.

O caminho até Itaguaí foi bastante calmo até… Todas as minhas idas sempre foram razoáveis, só as voltas que são um sofrimento, por aquela reta infeliz de Piranema, onde os motoristas ficam mais tempo na contra-mão do que na faixa normal. Chegamos por volta de 14h30 e logo fomos recebidas pelas filhas da minha prima, duas piriguetes dimenó. A prima mesmo não tava, tinha ido à praia, que aqui na baía de Sepetiba significa uma belissima água de micose. Um tempo depois ela e o resto do povo chegou. Cumprimentei todo mundo e fui logo pro note chorar minhas raivas.

Quando deu umas 5 pra meia noite, o 3G dando problema como se tivesse me mandando um aviso pra ir embora da internet, eu saí do note e fui ~comemorar~ o natal com o pessoal: tava a tal prima, as tais dimenó, o filho mais velho com sua filhinha, ~esposa~ e ~sogra~, a filha mais velha e seu porre de filha, e o marido da prima, que é um chato. Essa parte da família é muito cheia de barraco e gritaria, não rola as intrigas lá da parte da minha vó, mas aqui rola tipo uma mesa redonda sobre a parentada de lá, o que sempre gera algumas revelações de coisas que eu ainda não sabia, além de umas boas risadas. Pensando bem, aqui não é tãããão chato assim.

Quando deu umas 2h fomos de carro eu, mamain, a dona ~esposa~ e o filho dirigindo até um buraco de Itaguaí, buscar uma das dimenó, que tinha ido dar seu ~presente~ pro namorado (pois é nem tinha dito que no meio disso tudo a vakinha saiu pra ver o namorado né? deu o maior barraco). Quase morri de medo do lugar, era mato puro! Sobre a ceia: tava bem boa até. O pernil tava sem sal como sempre e o Chester tava gostosinho. A “festa” lá na casa acabou lá pra umas 3h. Deitei e logo apaguei.

No dia seguinte (hoje) o pessoal foi todo na praia e eu fiquei aqui. Acho que já passou minha fase de gostar de praia. Agora o lance é internet \o/ Como o pessoal chegou tarde a gente vai embora amanhã de manhã. Tô doida pra sair daqui!

 
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